Pois então!
Após algumas cervejas e a ligação do meu amigo, eu escuto a conversa atentamente. Eu ouvia ele dizer algo como "Não. Não é pra mim. É pra um amigo meu... Tá, tá bom então."
Desligando o telefone ele se dirige a mim e diz: É o seguinte. A moto tá lá, só tem que buscar. Ele não quer mais. Ela tá com o chassis empenado, fazendo duas linhas mas isso da pra arrumar...
Me animei muito com isso, porém já esperando que os documentos estivesses bem atrasados e a moto não estivesse em perfeito estado de conservação.
Era uma quarta-feira, um final de tarde chuvoso e bebedeira após o expediente de trabalho num posto de gasolina qualquer. Eis que chega um amigo motociclista que tem uma caminhonete. falei com ele sobre e Intruder 250 e precisava de ajuda pra buscar. Ele logo se prontificou e marcamos pra sexta-feira, pois seria feriado.
No horário combinado (com um pouco de atraso) ele chegou com a caminhonete e encontramos o meu amigo que conseguiu a moto. Com algumas cervejas na mão fomos busca-la.
Chegando lá, o dono da casa não estava, mas ele já tinha avisado que era só entrar e pegar a moto no quintal.
Como vocês podem ver, esta era a cena. A moto estava a dois anos debaixo de um pé de jambo, o tanque estava aberto. Eu olhei e disse "nossa, falta muita coisa nela..."
Meu amigo (que é mecânico) logo disse "Calma, não temos que ver o que falta... Temos que ver o que ela tem. Ela tem motor, isso é bom. Falta o carburador, isso é grave, mas da pra adaptar também."
Mesmo assim, com alguma dificuldade pegamos ela e colocamos na carroceria da caminhonete.
Levamos até um mecânico amigo e de confiança. No momento ele não estava na oficina, pois estava tomando cerveja em outro canto. Saímos até lá e conversamos com ele... e dessa forma começa a jornada de procura de peças pra completar o que estava faltando.
Obs.: O jovem que aparece na foto não sou eu. Este é o Charbel, dono da caminhonete.